quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Resignificando o consumo


Nos últimos séculos, a sociedade moderna transformou pessoas em indivíduos, depois as colocou na condição de cidadãos e hoje, os diferenciam ou identificam como consumidores ou clientes. O ato de ter acesso ao mercado e ‘ir às compras’, de certa forma, se tornou mais democrático. A pós-modernidade gerou uma sociedade de hiper consumo, gerou simulações, excessos e fragmentações, mas também gerou mesmices comerciais e modismos coletivos. A comunicação publicitária insidiosa e sedutora tornava o ato individualizado da experiência de compra, em uma repetição do sempre igual. A moda cumpria seu papel de tornar uma coisa comum, e a condição comercial do industrialismo de escala gerava a ditadura do mesmo. Um rígido excesso de massificação. Mas, na verdade, o que nos diferencia não é o ato livre da escolha. Ninguém pode garantir que um objeto ou roupa não seja reproduzido e copiado. A criatividade está na forma inovadora como usamos os produtos e os transformamos em objetos pessoais, únicos e originais. Não precisamos fazer compras e escolhas para nos afirmarmos como diferença, temos que exercer nosso livre arbítrio e usar, refuncionalizar e resignificar os ambientes e momentos, objetos e coisas em nossas vidas. A moda precisa retomar seu outro lado: permitir um jogo de aparências, apropriações e interferências pessoais, viver cenários e personagens e usos criativos e múltiplos. A riqueza de se estudar a experiência do consumo está na forma que as pessoas usam, vestem e semantizam o que compram. Consumir não significa ir às compras com carrinhos e cartões de crédito na carteira. Significa um ato criativo de criar e se apossar de um sentido, uma experiência e criar uma história e uma intimidade particular com as coisas “possuídas”. Mesmo que tenhamos uma coisa única, ela pode ser ricamente transformada em uma imensidão e nos levar a diferentes direções e sentidos.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Consumo inevitável


Em que pensamos quando compramos um produto de que necessitamos? E quantas vezes pensamos na sua origem? Aquela T-shirt preferida ou os sapatos que têm aquele formato ou aquela cor. Até mesmo o café, sumo, chá que costumamos comprar. A sociedade de consumo actual promove grandes desequilíbrios sociais e ambientais, traduzidos nas imagens que diariamente nos entram em casa pelos meios de comunicação social. Todos os nossos gestos e opções diárias afectam não só a nossa vida mas a vida de outras pessoas e põem em causa a sustentabilidade do planeta. Mas é também verdade que o consumo é inevitável e até necessário para a circulação e manutenção dos sistemas económicos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Você quer saber o que é consumo consciente?


Pense rápido: o que é consumo? A palavra é bem conhecida de todos e, seguramente, tem algum significado para você. Consumir implica em um processo de seis etapas que, normalmente, realizamos de modo automático e, mais ainda, muitas vezes impulsivo. O mais comum é as pessoas associarem consumo a compras, o que está correto, mas incompleto, pois não engloba todo o sentido do verbo. A compra é apenas uma etapa do consumo. Antes dela, temos que decidir o que consumir, por que consumir, como consumir e de quem consumir. Depois de refletir a respeito desses pontos é que partimos para a compra. E após a compra, existe o uso e o descarte do que foi adquirido.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Quando comprar é um exagero


Quando o consumidor pensa em adquirir um bem ou um serviço, inúmeras são as influências e os processos mentais a que ele se submete e que irão certamente, influenciar o tipo de decisão a ser tomada por ele. Embora alguns aspectos dessa influência psicológica não estejam perfeitamente esclarecidos, sabe-se que esses fatores são capazes de afetar profundamente o comportamento humano. Assim como o estudo de suas necessidades, motivação, percepção, atitudes e personalidade, entre outros, o conjunto dessas variáveis permite melhor compreensão do estudo do comportamento do consumidor. O interesse pelo consumidor e pelas suas formas de consumo, não é de hoje. Desde que se tem notícias, as relações de troca já buscavam explicações para o comportamento dos compradores, ainda que de maneira pouco estruturada. Há 150 anos Karl Marx já teorizava sobre a essência da posse, o que levou a estudos mais complexos sobre a sociedade de consumo. Entretanto, existe pouca novidade e quase nenhuma renovação nas teorias explicativas. Por outro lado, nunca se consumiu tanto - seja pela variedade imensa de produtos e serviços disponíveis, seja pela influência das celebridades em nosso dia-a-dia, seja pelas facilidades que o crédito nos proporciona, seja por apelos emocionais das campanhas publicitárias e das propagandas, seja pela diversificação dos tipos de mídia, a verdade é que todas as teorias sobre o comportamento ainda são insuficientes para explicar as atitudes do consumidor diante de uma situação de compra. Assim, o desejo exagerado pelo "ter" passou a ser objeto de estudo das mais diversas áreas e hoje profissionais de marketing, professores, psicólogos e sociólogos buscam respostas para o comportamento de compra do homem moderno, reconhecendo suas necessidades, suas escolhas, suas atitudes e suas decisões de compra para compreender suas motivações e expectativas.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Comportamentos de Consumo: " Ir ás compras"


Há pouquíssimas análises sobre o tema “fazer compras”. As práticas e comportamentos deste domínio têm sido invisibilizadas pela psicologia e ciências sociais, havendo algumas excepções. Parece que “ir às compras” é um tipo de acção sem qualquer importância, um aspecto ligado às idiossincrasias do indivíduo. Para muitos, é simplesmente entrar numa loja para adquirir bens que necessitamos. O mecanismo da escolha parece reduzido a: gastar o menos possível e obter o máximo de qualidade ou de quantidade. Nada poderia estar mais longe da verdade.

Fazer compras serve um leque de objectivos sociais. Em primeiro lugar, contém um aspecto essencial que é o exercício da escolha. Durante o exercício da selecção, o ‘cliente’ apropria as mercadorias. Transforma-as, partindo da amálgama de objectos na loja em artefactos que reflectem o comprador e as relações sociais em que se insere. Os objectos passam a transportar uma identidade pessoal distinta e a incorporar relações sociais específicas. Este processo é exemplificado pela culinária familiar. Uma pessoa converte um conjunto de materiais crus, adquiridos como mercadorias, numa refeição que exprime e incorpora as relações que unem os membros da família. Em segundo lugar, deambular e ‘andar a ver’ as coisas é uma actividade prazenteira em si mesma, mesmo sem se chegar a comprar nada. Os clientes não estão à mercê do mundo dos objectos. Em vez disso, a sua interpretação cria um espaço que lhes confere uma sensação de liberdade. Este espaço não é independente de certos determinantes sociais. No entanto, o processo da sua criação permite certos graus de liberdade. O prazer da prática de fazer compras deriva da habilidade para estar sozinho ou acompanhado, de fazer as coisas sem urgência, sem a obrigação de comprar nada, de estar fora de casa e operar sem os constrangimentos das responsabilidades

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Comsumo


Hoje, em Novos olhares, vamos entender como o brasileiro gosta de consumir. Preparado? Então vamos começar com a história desse office-boy paulistano! Se tem uma coisa da qual o Wilson Rodrigues se orgulha é do seu guarda-roupa. “Eu gosto de sempre estar comprando uma coisa nova. Eu estou bem com aquela coisa que eu comprei”. E não pense que os amigos desse office-boy não reparam no capricho - dentro e fora do trabalho! “O mais arrumadinho da turma, é sempre assim, eles sempre brincam comigo”. O Wilson gosta de um shopping, mas a mãe garante que ele é pé no chão! “Ele faz as contas dele, faz as obrigações, o que ajudar em casa, ele ajuda também, e o resto ele compra o que ele gosta”. “Eu sempre consumo com a consciência de que eu vou poder pagar aquilo, que eu não vou me ferrar tanto”.

sábado, 16 de outubro de 2010

O Que é Consumo Sustentável?


O conceito de consumo sustentável passou a ser construído a partir do termo desenvolvimento sustentável, divulgado com a Agenda 21, documento produzido durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, em 1992. A Agenda 21 relata quais as principais ações que devem ser tomadas pelos governos para aliar a necessidade de crescimento dos países com a manutenção do equilíbrio do meio ambiente. Os temas principais desse documento falam justamente sobre mudanças de padrões de consumo, manejo ambiental dos resíduos sólidos e saneamento e abordam ainda o fortalecimento do papel do comércio e da indústria.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Consumismo Infantil, um problema de todos


Ninguém nasce consumista. O consumismo é uma ideologia, um hábito mental forjado que se tornou umas das características culturais mais marcantes da sociedade atual. Não importa o gênero, a faixa etária, a nacionalidade, a crença ou o poder aquisitivo. Hoje, todos que são impactados pelas mídias de massa são estimulados a consumir de modo inconseqüente. As crianças, ainda em pleno desenvolvimento e, portanto, mais vulneráveis que os adultos, não ficam fora dessa lógica e infelizmente sofrem cada vez mais cedo com as graves conseqüências relacionadas aos excessos do consumismo: obesidade infantil, erotização precoce, consumo precoce de tabaco e álcool, estresse familiar, banalização da agressividade e violência, entre outras. Nesse sentido, o consumismo infantil é uma questão urgente, de extrema importância e interesse geral. De pais e educadores a agentes do mercado global, todos voltam os olhares para a infância − os primeiros preocupados com o futuro das crianças, já os últimos fazem crer que estão preocupados apenas com a ganância de seus negócios. Para o mercado, antes de tudo, a criança é um consumidor em formação e uma poderosa influência nos processos de escolha de produtos ou serviços. As crianças brasileiras influenciam 80% das decisões de compra de uma família (TNS/InterScience, outubro de 2003). Carros, roupas, alimentos, eletrodomésticos, quase tudo dentro de casa tem por trás o palpite de uma criança, salvo decisões relacionadas a planos de seguro, combustível e produtos de limpeza. A publicidade na TV é a principal ferramenta do mercado para a persuasão do público infantil, que cada vez mais cedo é chamado a participar do universo adulto quando é diretamente exposto às complexidades das relações de consumo sem que esteja efetivamente pronto para isso. As crianças são um alvo importante, não apenas porque escolhem o que seus pais compram e são tratadas como consumidores mirins, mas também porque impactadas desde muito jovens tendem a ser mais fiéis a marcas e ao próprio hábito consumista que lhes é praticamente imposto.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Brasileiros chegam a gastar mais com vaidade do que com comida


Que os brasileiros são vaidosos, todo mundo sabe. Mas um estudo do IBGE revelou um dado bastante curioso: há quem gaste mais com a beleza do que com a comida. Segundo o IBGE, o brasileiro gasta 1,3% do que ganha mensalmente para cuidar dos cabelos e das unhas. É quase o dobro da despesa com arroz e feijão (0,68%). O gasto mensal com xampu, condicionador e maquiagem (1,46% do salário) chega a ser quase a mesma coisa que se gasta com carne (1,73%). Algumas pessoas chegam a gastar ainda mais de R$ 300 por mês em salões de beleza para cuidar do cabelo, das unhas e da pele.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Delirio de consumo



Aii que delirio de consumo bom..
E o mais legal é usar a cor neon em pequenos detalhes que fazem toda diferença.Queria demais este modelo, que é do Matthew Williamson. Imagina isso só com uma calça jeans reta, uma blusinha branca, uma maxi carteira e um óclão escuro, de preferência um modelo aviador dourado. Arrasa!!!!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Compulsão por compras


O consumismo é uma compulsão caracterizada pela busca incessante de objetos novos sem que haja necessidade dos mesmos. Após a industrialização, criou-se uma mentalidade de que quanto mais se consome mais se tem garantias de bem-estar, de prestígio e de valorização, já que na atualidade as pessoas são avaliadas pelo que possuem e não pelo que são.




domingo, 10 de outubro de 2010

ONG afirma que consumismo não é compatível com a preservação do planeta

Um relatório divulgado pela Worldwatch Institute afirma que o meio ambiente não agüentará o excesso de consumo da humanidade. Segundo o relatório, a população mundial consome hoje 28% a mais do que consumia há 10 anos, aumentando significantemente a exploração de matérias primas e a produção de energia.


Ainda segundo o relatório, as 500 milhões de pessoas mais ricas do mundo são as responsáveis por metade da emissão de CO² no ar, enquanto os três bilhões mais pobres ficam com apenas 6% desse número.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Satisfazer a todo tipo de mimo ou delírio de consumo


Já pensou em ter acesso aos restaurantes mais badalados do mundo, alugar uma ilha só para você e seus amigos, contratar o show de um rockstar no jardim de casa ou desfilar no tapete vermelho do Oscar? Todo sonho de consumo é possível para os membros da Quintessentially, clube privado destinado àqueles que buscam serviços de excelência e sabem apreciar o prazer da vida. Quintessentially significa, literalmente, a “quintessência”, o luxo do luxo.


De olho em consumidores cada vez mais exigentes e globalizados e no crescente mercado de luxo brasileiro, a Quintessentially acaba de abrir sua primeira filial no país, em São Paulo. Dentre os vários serviços prestados aos membros do clube, o destaque é o concierge sob medida. O profissional, que vive de realizar desejos do consumidor, fica disponível 24 horas por dia, 365 dias por ano para os membros da Quintessentially. Na origem, “concierge" significa “o guardião da chave" e é exatamente isto que esse profissional proporciona: a chave para o mundo do luxo e consumo premium. Basta pagar uma taxa anual para não precisar mais se preocupar com férias, viagens, reservas e até com sua própria festa de aniversário ou casamento.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Consumismo é o que muitos pensam e desejam..


Não é preciso morar nos Estados Unidos ou na Europa para usar um tênis Nike ou um jeans Levi's, assistir à MTV ou dirigir um carro Ford, usar um programa Microsoft ou ligar um aparelho Sony, abastecer nos postos Shell... Todo mundo precisa consumir para viver. Comer, vestir-se, morar, passear, viajar fazem parte do ritual de compra, venda e troca que persegue o homem há séculos. Mas para grande parte da humanidade o ato de comprar atingiu um sentido quase transcendental. Ter virou sinônimo de ser. A capacidade de adquirir e possuir coisas passou a ser o termômetro que mede valores como competência, felicidade e sucesso. Quem pode consumir está no topo. Quem não pode é ignorado pelo outro lado.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Um garoto consumista na roça



Um garoto consumista na roça, de Júlio Emílio Braz, da Editora Scipione é uma boa dica para quem quer ler um bom livro, com linguagem bem-humorada e refletir sobre temas como choque cultural e consequências do consumismo excessivo.

Tino é um garoto de classe média carioca e sempre presenteado pela mãe - diretora de marketing de uma grande agência de publicidade - com roupas e acessórios de grife. "Coisificação de sentimentos" é o nome que o garoto dá ao ato materno de compensar a ausência com tênis da moda, óculos maneiros ou o computador mais moderno.

Filho de pais separados, Tino entra em desespero quando descobre que a mãe irá viajar para Paris com o novo namorado e ele, em férias escolares, será levado pelo pai - que é um "ecochato", nas palavras do autor - para visitar a família em Bom Jesus de Camanducaia, em Minas Gerais, onde só existem três carros e o único telefone, que fica num armazém, só pode ser usado até as seis horas da tarde.

Quando o garoto chega à cidade, há um inevitável estranhamento inicial: "são uns caipiras", diz Tino; "é um lunático", pensam os vários tios e primos mineiros. Aos poucos, as duas partes começam a aceitar as diferenças. No meio da narrativa, o autor aborda temas educativos como cuidados com a saúde e preservação do meio ambiente.

"O consumo torna as crianças vítimas da moda e permeia todas as classes sociais", diz Júlio Emílio Braz. O autor, que ainda usa máquina de escrever para produzir seus textos, completa: "Hoje em dia a internet, os remédios, a terapia... tudo é consumo"!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Consumir, ah...


... que verbo bom de praticar! Eu consumo, tu consomes ele consome, nós consumimos... Quem de nós não é consumidor? Impossível não sê-lo nos tempos atuais. Nossos antepassados consumiam apenas o que era necessário para a sobrevivência. Consumiam: a matéria prima para transformar em comida, o material para construir o poço e retirar a água, compravam um par de sapatos, 2 mudas de roupa e poucas outras coisas mais. Claro, viviam com pouco conforto, ou melhor, a referência de conforto era outra. Consumiam mais coisas onde não era necessário o pagamento, trocavam entre si serviços e produção. O marketing ainda não tinha nascido e com ele o consumismo. Depois da revolução industrial, a gama de ítens de consumo necessários passou a aumentar, de 1 par de sapatos para 2 ou 3, de 2 mudas de roupa para 4 ou mais e assim foram aparecendo os fabricantes renomados de tudo quanto é tipo de bens. Esses fabricantes passaram a criar suas marcas e nós os ingênuos mortais passamos a tentar consumir tudo ao mesmo tempo... achando, ainda hoje, que tudo que aparece na nossa frente é necessário. Nos tornamos uma sociedade de consumo por impulso e sem saber distinguir a diferença entre a necessidade e o desejo. Como assim? Hoje, quais são nossas necessidades básicas? Ah é. Comida, moradia, vestuário. Tá bom, então o pobre compra arroz, feijão, macarrão, enfim a cesta básica com o salário dele ? Não. Definitivamente não. O pobre (inclusive aquele que não recebe a cesta básica da empresa na qual trabalha ) compra tênis "Ribuk", Danoninho e Coca Cola achando que esses são bens de primeira necessidade só porque aparece todo o dia a propaganda na T.V. O que era desejo virou necessidade para as classes mais pobres deste final de século. Já para a classe média especialmente no Brasil, o que era necessidade virou desejo: a necessidade de se colocar os filhos na escola particular para deixar a escola pública para as classes mais pobres, passou a ser um desejo, muitas vezes difícil de alcançar. A necessidade de se ter a garantia de um tratamento médico ao alcance de todas as camadas sociais ainda é um desejo frustrado em quase todo o mundo. E a moradia então? Consumir é bom? Consumismo de necessidades parece ser saudável. Consumismo de desejos é arriscado.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

EXCESSO DE CONSUMO


O brasileiro está gastando mais, consumindo mais do que devia e por causa disso, se endividando cada vez mais. Segundo pesquisa da LCA Consultores, as famílias brasileiras gastam com o serviço das suas dívidas em média 18% da renda auferida. Isso se acentuou com a rápida passagem de famílias com renda na classe D para a chamada “classe média” e o consequente aumento das compras a crédito e de financiamentos imobiliários de longo prazo.
Esse excesso de consumo dos brasileiros, que foi tão importante para conter a crise econômica mundial, agora já preocupa, pois pode acarretar uma nova disparada inflacionária.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O jovem brasileiro e o consumismo


Com um apetite consumista maior que
o da média da população, o jovem brasileiro
sabe onde quer gastar e ainda influencia as
compras da família


  • Um look que vale um carro
São adolescentes, mas pode chamá-los de maquininhas de consumo. Um estudo realizado com garotas e rapazes de nove países mostra que no Brasil sete em cada dez jovens afirmam gostar de fazer compras. Desse grupo de brasileiros, quatro foram ainda mais longe – disseram ter grande interesse pelo assunto. O resultado da pesquisa, que tomou como base um trabalho da Organização das Nações Unidas (ONU) chamado Is the Future Yours? (O Futuro É Seu?), foi significativo: os brasileiros ficaram em primeiríssimo lugar no ranking desse quesito, deixando para trás franceses, japoneses, argentinos, australianos, italianos, indianos, americanos e mexicanos. Ou seja, vai gostar de consumir assim lá no shopping center.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Consumo Compulsivo


O ato de comprar muitas vezes não está relacionado simplesmente com a aquisição de bens para o consumo. As compras podem assumir uma ligação com a frustração ou a solidão.

Segundo Giovanni Siri, professor de psicologia do consumo da Universidade Vita-Salute San Rafaelle, em Milão, o ato de comprar prevalece nas mulheres por esta função ser tradicionalmente concedida a ela.

Cresce cada vez mais o número de pessoas que procuram ajuda psicológica ou psiquiátrica para controlar o consumo compulsivo.

O costume de comprar aparece por volta dos 18 anos, quando apesar de não comprarem, os jovens gastam horas experimentando roupas.

O consumo compulsivo pode comprometer desde o equilíbrio emocional até o orçamento familiar. Diante da impossibilidade financeira de adquirir um produto, a ansiedade da pessoa pode ser aumentada.

O professor Roberto Pani aponta que o consumo pode funcionar para remediar carências.
Dificuldades de relacionamento podem ser sinalizadas pela compulsão. Giovanni Siri salienta que a identidade é fundamentada através das relações com o próximo. Sendo assim, diante de situações nas quais as pessoas se sentem ansiosas e frágeis, essas podem tentar preencher a falta de relações mais complexas, adquirindo objetos, já que esses não as rejeitam nem decepcionam.

O consumidor só se satisfaz ao adquirir o produto cobiçado, porém este tem um valor simbólico, ou seja, quando é adquirido perde seu valor, uma vez que o que está por trás da compra pode ser a tentativa de suprir carências afetivas.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Aroma na loja incentiva o consumismo


Causar sensação de bem-estar e incentivar o consumo através do cheiro faz com que algumas lojas personalizem uma fragrância para marcar seu ponto-de-venda. Essa ferramenta de marketing, já usada há algum tempo nos Estados Unidos e Europa, conquistou o mercado brasileiro e cada vez mais desperta interesse de lojistas catarinenses que buscam um diferencial para agregar valor aos produtos.

sábado, 18 de setembro de 2010

Tendências de consumo


Detectar e entender as aspirações humanas da sociedade pós-moderna e como essas motivações e desejos se refletem nos rituais de consumo não é tarefa fácil. O Observatório de Tendências Ipsos capta as tendências de consumo nas principais capitais do mundo, identifica e analisa movimentos e fenômenos observados em nível macroeconômico, político e social e seus reflexos no consumo, no comportamento, nas manifestações culturais, na arquitetura e na propaganda. Publicamos a seguir os sete perfis de consumo elencados pela empresa de pesquisa na íntegra. “As sete tendências revelam um mundo em busca de composição”, aponta Clotilde Perez, Coordenadora Geral do Observatório. Esta composição passa por um eixo formado por ambiguidade, leveza, sonsoralidade, por um mundo edulcorado e reticular.

Consumo


O consumo está no Setor da Ciência Econômica que se ocupa da aquisição de bens que podem ser bens de consumo e bens de capital e serviços. Por definição, é a utilização, aplicação, uso ou gasto de um bem ou serviço por um indivíduo ou uma empresa. Constitui-se na fase final do processo produtivo, precedido pelas etapas da fabricação, armazenagem, embalagem, distribuição e comercialização.