quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Consumir, ah...


... que verbo bom de praticar! Eu consumo, tu consomes ele consome, nós consumimos... Quem de nós não é consumidor? Impossível não sê-lo nos tempos atuais. Nossos antepassados consumiam apenas o que era necessário para a sobrevivência. Consumiam: a matéria prima para transformar em comida, o material para construir o poço e retirar a água, compravam um par de sapatos, 2 mudas de roupa e poucas outras coisas mais. Claro, viviam com pouco conforto, ou melhor, a referência de conforto era outra. Consumiam mais coisas onde não era necessário o pagamento, trocavam entre si serviços e produção. O marketing ainda não tinha nascido e com ele o consumismo. Depois da revolução industrial, a gama de ítens de consumo necessários passou a aumentar, de 1 par de sapatos para 2 ou 3, de 2 mudas de roupa para 4 ou mais e assim foram aparecendo os fabricantes renomados de tudo quanto é tipo de bens. Esses fabricantes passaram a criar suas marcas e nós os ingênuos mortais passamos a tentar consumir tudo ao mesmo tempo... achando, ainda hoje, que tudo que aparece na nossa frente é necessário. Nos tornamos uma sociedade de consumo por impulso e sem saber distinguir a diferença entre a necessidade e o desejo. Como assim? Hoje, quais são nossas necessidades básicas? Ah é. Comida, moradia, vestuário. Tá bom, então o pobre compra arroz, feijão, macarrão, enfim a cesta básica com o salário dele ? Não. Definitivamente não. O pobre (inclusive aquele que não recebe a cesta básica da empresa na qual trabalha ) compra tênis "Ribuk", Danoninho e Coca Cola achando que esses são bens de primeira necessidade só porque aparece todo o dia a propaganda na T.V. O que era desejo virou necessidade para as classes mais pobres deste final de século. Já para a classe média especialmente no Brasil, o que era necessidade virou desejo: a necessidade de se colocar os filhos na escola particular para deixar a escola pública para as classes mais pobres, passou a ser um desejo, muitas vezes difícil de alcançar. A necessidade de se ter a garantia de um tratamento médico ao alcance de todas as camadas sociais ainda é um desejo frustrado em quase todo o mundo. E a moradia então? Consumir é bom? Consumismo de necessidades parece ser saudável. Consumismo de desejos é arriscado.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

EXCESSO DE CONSUMO


O brasileiro está gastando mais, consumindo mais do que devia e por causa disso, se endividando cada vez mais. Segundo pesquisa da LCA Consultores, as famílias brasileiras gastam com o serviço das suas dívidas em média 18% da renda auferida. Isso se acentuou com a rápida passagem de famílias com renda na classe D para a chamada “classe média” e o consequente aumento das compras a crédito e de financiamentos imobiliários de longo prazo.
Esse excesso de consumo dos brasileiros, que foi tão importante para conter a crise econômica mundial, agora já preocupa, pois pode acarretar uma nova disparada inflacionária.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O jovem brasileiro e o consumismo


Com um apetite consumista maior que
o da média da população, o jovem brasileiro
sabe onde quer gastar e ainda influencia as
compras da família


  • Um look que vale um carro
São adolescentes, mas pode chamá-los de maquininhas de consumo. Um estudo realizado com garotas e rapazes de nove países mostra que no Brasil sete em cada dez jovens afirmam gostar de fazer compras. Desse grupo de brasileiros, quatro foram ainda mais longe – disseram ter grande interesse pelo assunto. O resultado da pesquisa, que tomou como base um trabalho da Organização das Nações Unidas (ONU) chamado Is the Future Yours? (O Futuro É Seu?), foi significativo: os brasileiros ficaram em primeiríssimo lugar no ranking desse quesito, deixando para trás franceses, japoneses, argentinos, australianos, italianos, indianos, americanos e mexicanos. Ou seja, vai gostar de consumir assim lá no shopping center.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Consumo Compulsivo


O ato de comprar muitas vezes não está relacionado simplesmente com a aquisição de bens para o consumo. As compras podem assumir uma ligação com a frustração ou a solidão.

Segundo Giovanni Siri, professor de psicologia do consumo da Universidade Vita-Salute San Rafaelle, em Milão, o ato de comprar prevalece nas mulheres por esta função ser tradicionalmente concedida a ela.

Cresce cada vez mais o número de pessoas que procuram ajuda psicológica ou psiquiátrica para controlar o consumo compulsivo.

O costume de comprar aparece por volta dos 18 anos, quando apesar de não comprarem, os jovens gastam horas experimentando roupas.

O consumo compulsivo pode comprometer desde o equilíbrio emocional até o orçamento familiar. Diante da impossibilidade financeira de adquirir um produto, a ansiedade da pessoa pode ser aumentada.

O professor Roberto Pani aponta que o consumo pode funcionar para remediar carências.
Dificuldades de relacionamento podem ser sinalizadas pela compulsão. Giovanni Siri salienta que a identidade é fundamentada através das relações com o próximo. Sendo assim, diante de situações nas quais as pessoas se sentem ansiosas e frágeis, essas podem tentar preencher a falta de relações mais complexas, adquirindo objetos, já que esses não as rejeitam nem decepcionam.

O consumidor só se satisfaz ao adquirir o produto cobiçado, porém este tem um valor simbólico, ou seja, quando é adquirido perde seu valor, uma vez que o que está por trás da compra pode ser a tentativa de suprir carências afetivas.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Aroma na loja incentiva o consumismo


Causar sensação de bem-estar e incentivar o consumo através do cheiro faz com que algumas lojas personalizem uma fragrância para marcar seu ponto-de-venda. Essa ferramenta de marketing, já usada há algum tempo nos Estados Unidos e Europa, conquistou o mercado brasileiro e cada vez mais desperta interesse de lojistas catarinenses que buscam um diferencial para agregar valor aos produtos.

sábado, 18 de setembro de 2010

Tendências de consumo


Detectar e entender as aspirações humanas da sociedade pós-moderna e como essas motivações e desejos se refletem nos rituais de consumo não é tarefa fácil. O Observatório de Tendências Ipsos capta as tendências de consumo nas principais capitais do mundo, identifica e analisa movimentos e fenômenos observados em nível macroeconômico, político e social e seus reflexos no consumo, no comportamento, nas manifestações culturais, na arquitetura e na propaganda. Publicamos a seguir os sete perfis de consumo elencados pela empresa de pesquisa na íntegra. “As sete tendências revelam um mundo em busca de composição”, aponta Clotilde Perez, Coordenadora Geral do Observatório. Esta composição passa por um eixo formado por ambiguidade, leveza, sonsoralidade, por um mundo edulcorado e reticular.

Consumo


O consumo está no Setor da Ciência Econômica que se ocupa da aquisição de bens que podem ser bens de consumo e bens de capital e serviços. Por definição, é a utilização, aplicação, uso ou gasto de um bem ou serviço por um indivíduo ou uma empresa. Constitui-se na fase final do processo produtivo, precedido pelas etapas da fabricação, armazenagem, embalagem, distribuição e comercialização.